Na capital amazonense, Manaus, um impressionante volume de quase 300 quilos de peixe, que se encontravam sem a devida documentação legal, foram confiscados. Esse episódio ocorreu durante a noite de quinta-feira (18), na tradicional Feira da Panair, instalada no bairro Educandos, situado na região sul da cidade.

Durante uma operação de patrulha realizada na área, os membros da 2ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) depararam-se com dois indivíduos cujo comportamento era notoriamente suspeito. Esses homens, ao notarem a presença dos policiais militares, decidiram fugir, optando por uma balsa carregada de madeira como rota de fuga.

Ao dar seguimento à abordagem, os agentes da PMAM identificaram, escondidas sob uma sacola de cor preta, diversas mantas de pirarucu. Ao solicitarem a apresentação de documentos que comprovassem a licitude do transporte e armazenamento do pescado, foi discernido que os responsáveis por tal carga não possuíam qualquer forma de documentação. Resultado disso, o pescado foi imediatamente apreendido e remetido ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Ademais, a Polícia Militar do Amazonas aproveita para reforçar junto à população a importância de reportar prontamente qualquer suspeita de atividade criminosa. Isso pode ser feito por meio do serviço de disque denúncia 181 ou pelo número 190, garantindo-se o total anonimato do denunciante.

Em outra ocorrência relevante, na manhã de quarta-feira (29), aproximadamente 100 kg de carne de jacaré foram apreendidos pela Polícia Civil do Amazonas (PCAM). O confisco aconteceu em uma embarcação localizada no Porto Demétrio, no mesmo bairro anteriormente citado, Educandos, na zona Sul de Manaus. Uma denúncia anônima alertou as autoridades sobre uma embarcação procedente de Porto Velho, que trazia em seu carregamento carne de animal silvestre.

O delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, detalhou que as ações se iniciaram imediatamente após o recebimento da denúncia. “Rapidamente nos dirigimos para a localidade, abordamos a embarcação e conseguimos confiscar a carne, que estava sob a posse de uma pessoa. As investigações apontaram que o destino final dessa carne seria o mercado internacional”, disse ele.

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