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19/09/2024
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MUNDO – A Venezuela enfrenta uma grave crise política e social após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarar Nicolás Maduro como reeleito no último domingo (28). Líderes da oposição, como Edmundo González e María Corina Machado, denunciaram fraude no processo eleitoral, provocando reações internacionais intensas.

Nota conjunta de Brasil, México e Colômbia

Na quinta-feira (1º), os governos de Brasil, México e Colômbia divulgaram uma nota conjunta exigindo a publicação das atas eleitorais da recente eleição na Venezuela. O documento destaca a necessidade de uma apuração imparcial dos resultados e apela para que o impasse seja resolvido pelas “vias institucionais,” respeitando a vontade popular. Essa iniciativa dos países ocorre em meio a uma crescente tensão e incerteza sobre a legitimidade dos resultados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado pelo ministro Mauro Vieira e pelo assessor Celso Amorim, discutiu a crise com os presidentes Manuel López Obrador, do México, e Gustavo Petro, da Colômbia. A nota também expressa preocupação com a paz social e a proteção das vidas humanas, recomendando cautela nas manifestações para evitar violência.

Reação dos Estados Unidos

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que, com base em evidências, Edmundo González foi o verdadeiro vencedor das eleições venezuelanas. Blinken criticou a transparência do CNE e pediu uma recontagem dos votos com a presença de observadores internacionais. A postura dos EUA revela um crescente desconforto com a situação na Venezuela e busca garantir um processo eleitoral justo.

Acusações e reações internas

O governo de Nicolás Maduro rejeitou as críticas internacionais e acusou os Estados Unidos de tentar um golpe. O chanceler Yvan Gil acusou Washington de promover uma agenda violenta contra a Venezuela. Maduro, por sua vez, reagiu com firmeza, anunciando a prisão de mais de 1.200 pessoas em resposta aos protestos contra os resultados eleitorais e prometeu prender mais envolvidos. As autoridades venezuelanas registraram pelo menos 12 mortes associadas às manifestações.

Processo de auditoria e dúvidas sobre a imparcialidade

A Suprema Corte da Venezuela convocou todos os candidatos presidenciais para participar de uma auditoria dos votos, iniciada na sexta-feira (2). No entanto, há dúvidas sobre a imparcialidade deste processo, já que a Suprema Corte e o CNE são amplamente vistos como aliados de Maduro.

Além disso, o CNE ainda não divulgou as atas eleitorais, justificando problemas técnicos e ataques hackers. A oposição, por outro lado, disponibilizou cerca de 80% das atas em um site, sugerindo uma vitória significativa de González.

Reações da Comunidade Internacional

A crise na Venezuela atraiu a atenção de várias organizações internacionais. A Organização dos Estados Americanos (OEA) declarou que não reconhece o resultado das eleições, identificando possíveis irregularidades. Observadores do Carter Center também criticaram o processo eleitoral, indicando que não atendeu aos padrões internacionais de integridade e, portanto, não pode ser considerado democrático.

Enquanto isso, a comunidade internacional continua pressionando por maior transparência e uma resolução pacífica do impasse, monitorando de perto a situação e oferecendo apoio para um diálogo entre governo e oposição.

Conclusão

A crise eleitoral na Venezuela ainda não tem uma solução clara, com a legitimidade dos resultados em disputa e um clima de alta tensão no país. O futuro político do país depende da habilidade das partes envolvidas em encontrar uma solução que respeite a vontade popular e restaure a confiança no processo democrático. A comunidade internacional acompanha e se envolve na busca por uma resolução justa e pacífica.

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Fonte: https://portaltucuma.com.br/venezuela-enfrenta-crises-sociais-e-politicas-apos-vitoria-de-maduro-rl10/

Redação 2

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