fbpx
18/09/2024
  • 11:01 Governador Wilson Lima distribui títulos definitivos a comunidades rurais de Parintins
  • 10:55 Chamada Eleitoral proíbe candidatos de Nhamundá de oferecerem bebidas alcoólicas à população
  • 10:52 Endrick brilha, bate recorde e Real Madrid triunfa contra Stuttgart na estreia da Champions League
  • 10:49 “Homem com cérebro exposto deixa hospital para fumar vape; veja vídeo”
  • 08:52 Suspeito é procurado por assaltos a ônibus do transporte público em Manaus

Recentemente, a mpox foi classificada no mais alto nível de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa reclassificação gerou muitas dúvidas sobre a doença anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Uma das perguntas mais frequentes é se é possível se infectar duas vezes pela mpox.

A resposta é sim. Embora, em geral, a infecção pelo vírus MPXV, causador da mpox, ofereça uma proteção de longo prazo, ainda há poucos dados disponíveis sobre a imunidade pós-infecção. Segundo a OMS, a duração dessa imunidade está sendo estudada. Casos de reinfecção já foram relatados, indicando que é possível contrair a mpox novamente.

Um estudo recente revelou que pessoas que tiveram a infecção por duas vezes apresentaram um curso mais leve e rápido na reinfecção. Além disso, infecções ocorridas após a vacinação mostraram poucas lesões e pouco envolvimento mucoso, sem mortes ou infecções secundárias graves relatadas. A maioria dos pacientes foi tratada de forma ambulatorial, com exceção de um caso que necessitou de internação devido a uma lesão no pescoço.

“Normalmente, uma pessoa infectada fica protegida de infecções futuras para a vida toda. Pessoas saudáveis não costumam se infectar mais de uma vez. No entanto, indivíduos com comorbidades ou imunossupressão podem ter uma reinfecção”, afirma Flávio Guimarães da Fonseca, virologista do departamento de microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.

Além das infecções sintomáticas, infecções assintomáticas por mpox também foram observadas. Existem casos de transmissão por pessoas sem sintomas, mas ainda não está claro se o vírus pode ser transmitido antes do surgimento dos sintomas ou após as lesões cicatrizarem. O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) estima que entre 1,3% e 6,5% das pessoas infectadas pelo MPXV nunca apresentam sintomas.

“Normalmente, a maioria das pessoas terá sintomas como febre e mal-estar. Aqueles com menos sintomas geralmente têm sinais como febre e sensação de mal-estar, mas o vírus tende a se manifestar na pele”, ressalta Flávio, especialista em poxvírus, como o vírus da mpox.

Vale lembrar que existem duas formas clássicas de transmissão da doença. A primeira é através do contato direto com a pele, especialmente durante o contato íntimo. A proximidade da pele facilita a transmissão, não porque os órgãos sexuais sejam particularmente afetados, mas devido ao contato próximo.

A segunda forma de transmissão é através de objetos e superfícies contaminadas, como roupas, toalhas e outros itens. O líquido das vesículas formadas na pele, que contém o vírus, pode se espalhar e infectar outras pessoas por meio de tecidos e objetos não desinfetados.

Em ambos os casos, a transmissão pode ocorrer desde o início dos sintomas até que as lesões estejam completamente curadas. Algumas pessoas podem espalhar o vírus de 1 a 4 dias antes dos sintomas aparecerem.

Fonte: https://cm7brasil.com/noticias/brasil/da-para-se-infectar-duas-vezes-pela-mpox-tire-duvidas/

Redação 2

RELATED ARTICLES