O governador Wilson Lima anunciou, na quarta-feira (11), a construção da segunda Escola da Floresta, que será realizada em parceria com a empresa Eneva. A declaração ocorreu durante a inauguração de uma unidade do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) no município.
“É uma escola do conceito de sustentabilidade, em que os alunos dessas comunidades terão as disciplinas regulares, mas focados na questão da preservação ambiental. Esse é o caminho mais seguro que a gente tem de preparar as nossas crianças para o futuro e enfrentar a realidade climática que a gente começa a viver agora”, afirmou o governador Wilson Lima.
O principal objetivo da nova unidade é facilitar o acesso às tecnologias educacionais recentes, aliando conhecimentos às práticas sustentáveis. As Escolas da Floresta são pensadas para ter um impacto ambiental mínimo e estruturadas em um modelo sustentável, utilizando madeira de manejo florestal e também madeira apreendida. O projeto busca preservar recursos naturais, como fauna, flora, solo e recursos hídricos, de maneira socialmente justa e economicamente viável para as comunidades próximas.
Em julho, o Governo do Amazonas inaugurou a primeira Escola da Floresta, situada na comunidade Bom Jesus do Angelim, em São Sebastião do Uatumã, com capacidade para atender 200 alunos.
Este projeto é executado por uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Ele integra o Programa “Educa+ Amazonas”, lançado pelo governador Wilson Lima em 2021, com o objetivo de transformar unidades de ensino em espaços de gestão democrática, respeitando a diversidade sociocultural.
O foco inclui a ampliação da Educação Ambiental, Sustentabilidade e ensino tecnológico em comunidades ribeirinhas do interior do estado. A iniciativa visa levar acesso a novas tecnologias educacionais a essas localidades, alinhando esses conhecimentos às práticas sustentáveis, oferecendo oportunidades de educação de qualidade a crianças, jovens e adultos que vivem nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS). Além de aumentar o acesso à educação formal, a iniciativa fortalece o conhecimento tradicional dessas populações.
Com informações da assessoria.
