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22/11/2024
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Após receber alta médica, internada por questões psiquiátricas, Sandra Mara Fernandes usou as redes sociais para se manifestar pela primeira vez após ter relações sexuais com o ex-morador de rua Givaldo Alves. Durante o ato, a mulher estava em surto psicótico. Ela agradeceu o apoio do público e disse que foi usada pelo homem como “objeto de prazer”.

Sandra usou as redes sociais pessoas nesta quarta-feira (27) para dar o comunicado. Ela afirma, também, que recebeu o apoio do marido e da família e que busca justiça pelos próprios direitos.

Laudo

A mulher estava internada desde o ocorrido, no dia 9 de março. A Vara Cívil de Planaltina solicitou um laudo que provasse o estado de saúde dela. Na Classificação Internacional de Doenças (CID), foi apontado o código F31.2 CID-10 para especificar o quadro clínico de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”.

Entre as características apresentadas pela mulher, o terapeuta que diagnosticou Sandra apontou “alucinações auditivas, delírios grandiosos e de temática religiosa, hipertimia, falso reconhecimento, comportamentos desorganizados e por vezes inadequados”.

Ainda segundo o laudo, a mulher já apresentou síndrome depressiva reativa em 2017 e “estado de aceleração mais atenuado” em 2018.

Leia na íntegra o comunicado de Sandra:

“Olá, me chamo SANDRA MARA FERNANDES , sou a mãe da Anna Laura e a esposa do @eduardoalvestrainer . Venho através dessa postagem agradecer as pessoas que se levantaram para me defender quando eu não tinha condições.

Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais.

Fui VÍTIMA de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui taxada como uma mulher qualquer , uma mulher promíscua , uma mulher com fetiches , uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior. Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu NÃO escolhi ter um SURTO, eu NÃO escolhi ter sido HUMILHADA, eu NÃO escolhi ter minha vida EXPOSTA e DEVASTADA!

Então, na condição onde estive eu sei que tinha legítimo DIREITO de ser DEFENDIDA. Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por àquilo. Agradeço também ao meu pai, minha madrasta , meus irmãos e amigos , que me acolheram e ajudaram o Eduardo e a Anna Laura . Sou profundamente grata aos profissionais que me ajudaram a compreender o que estava acontecendo quando eu já NÃO TINHA domínio da minha própria vida.

Redação 2

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