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10/01/2025
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Fumaça encobriu Manaus na segunda-feira. — Foto: Divulgação

Grave crise ambiental assola o Amazonas, com agravamento das queimadas e seca histórica

No último fim de semana, uma nova “onda” de fumaça atingiu a cidade de Manaus, capital do Amazonas, e a situação se manteve na segunda-feira. Em resposta a essa emergência, o Governo do Amazonas anunciou na terça-feira que enviou 230 agentes para reforçar as ações de combate às queimadas na região metropolitana.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de queimadas em outubro no estado é o maior dos últimos 25 anos, totalizando cerca de 4 mil focos de calor. Essa preocupante estatística é apenas uma das questões enfrentadas pelo Amazonas, que também está sofrendo com uma grave crise ambiental decorrente da seca histórica dos rios e que já afetou praticamente todos os municípios e mais de 600 mil pessoas.

Os agentes enviados pelo governo incluem bombeiros, policiais militares, analistas ambientais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e agentes do Batalhão Ambiental da PM-AM. Essa equipe concentrará seus esforços nos municípios de Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri, Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo, Careiro Castanho e Autazes.

Em comunicado oficial, o Governo do Amazonas reiterou que a fumaça presente em Manaus é proveniente dos incêndios registrados no Pará e nas proximidades da capital. “A ausência de chuvas e o calor intenso na capital amazonense, decorrentes do fenômeno El Niño, têm dificultado a dissipação das partículas de fumaça”, destacou o comunicado.

Além disso, o Inpe revelou que no domingo (29), o Amazonas registrou 236 queimadas, marcando o retorno do número de incidentes acima de 100 em um único dia. A última vez que isso ocorreu foi em 10 de outubro, quando foram contabilizadas 504 queimadas. Naquela época, Manaus já estava enfrentando a primeira onda de fumaça.

Joel Araújo, superintendente do Ibama no Amazonas, afirmou que as queimadas eram resultado das ações de agropecuaristas em municípios próximos à capital. Desde então, a média diária de queimadas registradas pelo Inpe tem variado entre 60 e 80. No entanto, no domingo, o número de incêndios voltou a subir assustadoramente.

Os efeitos dessa escalada foram imediatamente perceptíveis em Manaus e nas áreas vizinhas. No domingo, uma nova onda de fumaça invadiu a cidade, cobrindo pontos turísticos e locais emblemáticos como o Teatro Amazonas e a Praia da Ponta Negra. A qualidade do ar foi considerada péssima.

Na segunda-feira, o fenômeno persistiu em diferentes partes da cidade, e a qualidade do ar novamente foi classificada como péssima ou muito ruim. A população segue enfrentando dificuldades e espera ações efetivas para combater as queimadas e minimizar os impactos ambientais e na saúde.

Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/10/31/apos-nova-onda-de-fumaca-am-envia-agentes-para-regiao-metropolitana-de-manaus-para-reforcar-combate-a-queimadas.ghtml

redacao

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