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10/01/2025
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Manaus (AM) – Humilhação é o que os alunos da Escola Estadual Professora Cecília Ferreira da Silva, localizada na rua Hortelã, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus, vivem nos últimos dias sob a gestão do novo diretor da unidade. O que era para ser um ambiente de aprendizado e educação se tornou um local de desrespeito, segundo uma denúncia realizada por um grupo de alunos.

O Em Tempo teve acesso ao documento de denúncia e, entre os comportamentos diários do diretor, os estudantes relatam que alguns alunos das turmas do segundo ano e do terceiro ano dos turnos da manhã e da noite receberam xingamentos do gestor. “Foram xingados pelo diretor como lixo e imprestável. E isso é muito grave, é crime”, disse um trecho do texto.

Os alunos afirmam no documento que o diretor comumente direciona gritos aos estudantes. Por este motivo, alguns alunos pensam em desistir de ir para a escola, assim como outros pararam de participar de eventos estudantis, como a atuação no grêmio estudantil.

“Do que adianta o diretor falar que vai ter um monte de projeto para incentivar os alunos se a melhor coisa, que é o bom tratamento, ele não dá? Quer pedir ordem como? A gente quer escola organizada sim, mas o diretor, antes de ficar gritando, precisa saber o que está acontecendo para não acontecer as injustiças e desmotivar geral a participar do evento da escola”,

denunciam os alunos.

O descontentamento também é partilhado pelos pais. Segundo a denúncia dos alunos da Escola Estadual Professora Cecília Ferreira da Silva, mães e pais já foram à escola reclamar do comportamento do diretor.

“Nós vamos ter que denunciar para que tudo isso pare e para que a gente possa estudar na paz dentro da escola, porque ninguém vai aceitar mais ser humilhado em um lugar que era para gente ir e ficar na tranquilidade. Já basta a vida difícil que a gente tem em casa. Nós saímos muitas vezes cansados do trampo para ter que ouvir os desaforos do diretor do Cecília”,  

finalizam os alunos.

Nota da Seduc

O Em Tempo procurou a Secretaria de Estado de Educação e Desporto para saber o posicionamento do órgão. A Seduc informou que tomou conhecimento da denúncia e que já iniciou apurações dos fatos para tomar as medidas cabíveis.

“Reforçamos, ainda, que a atual gestão não compactua com qualquer comportamento agressivo, de constrangimento ou de humilhação no ambiente escolar”, afirma a Seduc em nota.

Redação 2

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