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23/08/2024
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Foto: divulgação

No Brasil, o governo federal fechou o mês de maio com um saldo negativo histórico em suas contas. Revelou-se um déficit primário de impressionantes R$ 60,9 bilhões, solidificando este como o pior resultado para o mês desde o início dos registros do Tesouro Nacional em 1997, ficando atrás apenas dos períodos afetados pela crise pandêmica. Esse contraste se acentua ainda mais quando lembramos que, em abril deste ano, as contas do governo registraram um superávit de R$ 11 bilhões.

Ao analisar os números acumulados do ano até maio, observamos um déficit de R$ 29,9 bilhões, o mais elevado para este intervalo desde 2020. Para comparação, neste mesmo ponto do ano anterior, o governo tinha conquistado um superávit nominal de R$ 1,8 bilhão.

As receitas do governo tiveram um aumento real de 8,3% em maio, se comparado ao mesmo mês do exercício anterior, em paralelo, as despesas registraram um crescimento de 14%, mesmo após ajustes pela inflação. Nos primeiros cinco meses do ano, foi registrada uma ascensão das receitas em 8,5% em termos reais, enquanto as despesas cresceram 13%.

Examinando o período de 12 meses findo em maio, o governo contabilizou um déficit de R$ 268,4 bilhões, o que representa 2,36% do Produto Interno Bruto (PIB). Uma política adotada desde janeiro de 2024 pelo Tesouro Nacional foi a de começar a monitorar a relação entre as despesas públicas e o PIB, visando um controle mais efetivo sobre os gastos governamentais.

Mirando o ano de 2024, o governo definiu objetivos claros, incluindo a busca por um resultado primário neutro, equivalendo a 0% do PIB, com uma flexibilidade de até 0,25 ponto percentual, e estabelecendo um teto para despesas em R$ 2,089 trilhões. De acordo com o último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado em maio pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, espera-se um déficit de R$ 14,5 bilhões para o ano inteiro, que corresponde a 0,1% do PIB.

Avaliando os resultados em detalhe, o Tesouro Nacional, juntamente com o Banco Central, conseguiu um modesto superávit primário de R$ 45 milhões em maio, e um acumulado positivo de R$ 123,324 bilhões no transcorrer do ano. Por outro lado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apresentou um vultoso déficit de R$ 61,027 bilhões somente em maio, levando a um total de R$ 153,322 bilhões em déficit nos primeiros cinco meses de 2024.

Quanto às contas do Banco Central, houve um registro de superávit de R$ 129 milhões em maio, embora, no acumulado do ano, o saldo seja negativo em R$ 117 milhões.

Fonte: https://cm7brasil.com/noticias/polo-industrial-de-manaus/brasil-encerra-mes-maio-com-rombo-de-r-61-bilhoes-pior-resultado-da-historia-sem-pandemia/

Redação 2

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