Caso Geovana: Chelton nega participação na desova do corpo da babá, mas polícia apresenta provas; assista ao vídeo
Redação 2 26/09/2024 0 COMMENTS
Manaus – Novos detalhes surgem no brutal assassinato de Geovana Costa Martins, de 20 anos. Antônio Chelton de Oliveira Lopes, de 25 anos, está preso como suspeito, mas nega qualquer participação no crime. Contudo, a Polícia Civil afirma possuir provas técnicas ligando Chelton à ocultação do corpo da jovem, que foi encontrado em uma área de mata no bairro Tarumã.
Geovana foi sequestrada e brutalmente agredida no dia 18 de agosto deste ano, após tentar se libertar de sua ex-patroa, Camila Barroso, apontada como a mandante do crime. A jovem já havia sido explorada sexualmente por Camila, que não permitia sua saída da residência onde trabalhava.
Segundo a delegada Marília Campelo, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Geovana foi arrastada da casa de uma amiga e levada para um local onde foi espancada e torturada, resultando em traumatismo craniano que culminou em sua morte.
**Negação de Antônio Chelton**
Em seu depoimento, Antônio Chelton afirmou que sua relação com Eduardo Gomes da Silva, outro suspeito foragido, era somente comercial e que ele não conhecia Camila e Geovana. “Eu alugava o carro de Eduardo. No dia em que fui preso, estava no carro dele. Ele está me incriminando,” declarou Chelton à imprensa.
Contudo, a delegada Marília Campelo sustenta que há provas suficientes para desmentir o suspeito. “Temos depoimentos que confirmam que Chelton ajudou no crime, além de evidências técnicas que mostram a passagem do veículo pela rua da casa dele antes de seguir para o Tarumã, onde o corpo foi desovado,” disse a delegada.
**Exploração e tortura**
As investigações revelam que Geovana vinha sendo aliciada por Camila Barroso para atividades ilícitas, incluindo o transporte de drogas. Quando tentou sair do local, Camila e seus comparsas sequestraram a jovem. A foto de Geovana, debilitada e coberta de hematomas, foi divulgada nas redes sociais logo após o espancamento.
Geovana foi levada de volta para a casa de Camila, onde não resistiu aos ferimentos. Camila e os suspeitos, incluindo Chelton, teriam ocultado o corpo numa área de mata. Eduardo Gomes da Silva permanece foragido, enquanto Chelton aguarda os desdobramentos legais. As investigações prosseguem e apontam a possível implicação de um terceiro suspeito.
**Passado polêmico**
O histórico criminal de Chelton também é perturbador. Ele foi preso no ano passado, em 2023, por roubo a mulheres, aproximando-se delas antes de subtrair seus pertences e veículos. Esse histórico, somado ao envolvimento no caso de Geovana, aumenta a preocupação da população sobre a segurança na região. Internautas também resgataram polêmicas anteriores como maus-tratos a animais, incluindo a morte de um gato, e a divulgação de vídeos íntimos de adolescentes de Manaus.
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