fbpx
22/11/2024
  • 08:44 Caixa realiza pagamento do Bolsa Família para beneficiários com NIS final 4
  • 08:41 Motorista perde controle de veículo e capota cinco vezes na Avenida Brasil; confira
  • 08:37 Conflito na Compensa: jovem é forçado a ajoelhar e é executado em viela fatal
  • 08:33 Confronto por ponto de tráfico resulta em homicídio a facadas na Praça 14; confira
  • 10:21 Tráfego na Avenida Mário Ypiranga Monteiro será liberado nesta segunda-feira à tarde (18)
Foto: divulgação

No contexto geopolítico, o Secretário de Estado de Israel, Israel Katz, demandou um pedido de desculpas formal por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, 20, após o levantamento de comparações entre a guerra em Gaza e o Holocausto pelo mencionado. Apesar de a situação ter gerado tumulto diplomático, a indicação é que Lula não pretende pedir desculpas.

Na plataforma das redes sociais, Katz expressou que a relação comparativa dita por Lula envergonha o Brasil e agride a comunidade judaica brasileira. Ele acrescentou que nunca é tarde para aprender História e fazer um pedido de desculpas, enfatizando ainda que Lula continuará sendo um indesejável em Israel até que se retrate.

Katz questionou Lula incisivamente, “O senhor precisa ser lembrado do que Hitler fez?” Ele então lembrou os horrores infringidos aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial pela Alemanha nazista. “Milhões foram enviados para guetos, roubados de suas propriedades, forçados a trabalhar e finalmente submetidos a assassinatos sistemáticos, primeiro por tiros e posteriormente por gás. O extermínio dos judeus foi uma indústria meticulosa e cruel”, recordou Katz.

Israel, segundo o ministro, agora está envolvida em uma guerra defensiva contra os “novos nazistas” que matam judeus indiscriminadamente. “Eles não diferenciavam entre idosos, recém-nascidos ou deficientes. Mataram uma menina em uma cadeira de rodas. Sequestraram bebês. Se não possuímos um exército, eles teriam matado dezenas de milhares a mais”, referindo-se ao ataque terrorista do Hamas que resultou no assassinato de 1.2 mil pessoas e instigou a guerra em Gaza. Os danos do lado palestino ultrapassam os 29 mil mortos, conforme dados do Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

A resposta de Lula a esses atentados, cometidos em 7 de outubro, foi de reprovação aos atos do Hamas e censura à reação israelense, que classificou reiteradamente como genocídio. Porém, ao comparar o conflito atual com o Holocausto, Lula ultrapassou o que Tel-Aviv designou como “linha vermelha”. “A situação atual em Gaza não tem paralelo em qualquer outro momento histórico, exceto quando Hitler decidiu exterminar os judeus.”, afirmou Lula em entrevista concedida em Adis Abeba, Etiópia, no domingo, 18. Na percepção de Lula, a guerra “não é uma luta de soldado contra soldado. É uma guerra entre um exército altamente qualificado contra mulheres e crianças”, descreveu. “Não é uma guerra, é um genocídio,” concluiu o presidente brasileiro.

Fonte: https://cm7brasil.com/noticias/mundo/chanceler-de-israel-cobra-retratacao-de-lula/

redacao

RELATED ARTICLES