fbpx
22/02/2025
  • 21:49 Exclusivo: assessor de magistrado grava vídeo e revela temor de assassinato; confira
  • 21:49 Juízes do Amazonas são removidos por aprovarem pagamento que resultou em prejuízo de R$ 150 milhões à Eletrobrás
  • 22:19 Bolsonaro comenta a jornalistas e afirma ter “zero preocupação” com acusação de Golpe da PGR; assista ao vídeo
  • 22:19 Termina nesta quarta-feira (19/2) prazo para o partido Novo recorrer contra eleição de Roberto Cidade na Aleam
  • 22:18 Frentista assassinado em posto na Ponta Negra era parente de traficante acusado de decapitações

A cidade de Mariupol, que fica no sudoeste da Ucrânia, vive momentos dramáticos devido aos bombardeios russos. Na última quarta-feira (9), a cidade teve um hospital pediátrico e maternidade atacados, que motivou condenações internacionais à Rússia.

A cidade está completamente cercada e já vive escassez de água e comida. Segundo a prefeitura, 1.582 civis perderam a vida nos últimos 12 dias. E com esta situação, os necrotérios da cidade estão completamente lotados e muitos corpos aguardam ser coletados dentro das casas.

Devido a quantidade de mortos, autoridades locais decidiram que não podem mais esperar para realizar funerais individuais e desta forma, começaram a ser abertas valas comuns para o enterro rápido de civis e soldados.

Porém, neste sábado (12) a prefeitura informou que os ataques aéreos constantes vêm interrompendo o trabalho das equipes que cavam as valas, impedindo todos os enterros e fazendo com que muitos corpos permanecem nas ruas, de acordo com a Associated Press.

O escritório da ONU para a Coordenação de Questões Humanitárias afirmou neste sábado que as pessoas sitiadas em Mariupol estão desesperadas, com “informações de saques e violentas disputas entre os civis pelos poucos víveres que ainda existem na cidade”.

Os habitantes locais, que antes da invasão chegavam a 446 mil, também estão quase incomunicáveis há mais de uma semana, sem eletricidade e com baixíssimo acesso a alimentos e água. Muitos estão abrigados em porões para tentar escapar dos bombardeios. Aguardando notícias, muitas famílias vêm postando fotos e informações sobre seus parentes presos em Mariupol no aplicativo de mensagens Telegram, esperando que alguém possa fornecer alguma informação.

Redação 2

RELATED ARTICLES