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Febre do Mayaro é transmitida pelo mosquito do gênero Haemagogus, mas já houve comprovação em laboratório da possiblidade de infecção do Aedes aegypti pelo MAYV — Foto: Pixabay/Divulgação

Amazonas registra aumento nos casos de febre do Mayaro e Oropouche durante o período chuvoso

Nos últimos dias, o Amazonas tem enfrentado um aumento no número de casos de febre do Mayaro e Oropouche, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM). Entre dezembro e 4 de janeiro, foram registrados quase 200 casos das doenças no estado. A FVS-AM emitiu uma nota técnica recomendando intensificação da vigilância em saúde e medidas de prevenção.

As febres do Mayaro e Oropouche são causadas por vírus que apresentam sintomas semelhantes a outras arboviroses, como a dengue e a chikungunya. No entanto, a transmissão não ocorre de pessoa para pessoa, de acordo com a FVS-AM.

O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) identificou 199 casos de febre Oropouche, sendo a grande maioria em Manaus. Não foram registrados casos de febre do Mayaro até o momento.

Diante desse cenário, a nota técnica da FVS-AM traz orientações para as vigilâncias em saúde municipais, abordando a situação epidemiológica, sintomas, transmissão, diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressaltou a importância da intensificação da vigilância epidemiológica durante o período chuvoso. Ela destacou a necessidade de cooperação entre o governo estadual, municipal e a população para fortalecer a capacidade de resposta às doenças transmitidas por mosquitos.

A febre do Mayaro é transmitida pela picada de mosquitos infectados que se alimentam de primatas ou humanos infectados com o vírus. Já a febre Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim. Os sintomas de ambas as doenças são semelhantes, como febre, dor nas articulações, dor muscular e irritação na pele.

Para prevenir as febres do Mayaro e Oropouche, é importante evitar a picada de mosquitos infectados. Recomenda-se o uso de repelentes, roupas compridas e o uso de cortinas e mosquiteiros em áreas rurais e silvestres. Além disso, é fundamental eliminar os criadouros de mosquitos, como acúmulos de lixo e água parada.

Com a intensificação da vigilância e adoção de medidas preventivas, espera-se controlar o avanço das febres do Mayaro e Oropouche no Amazonas e garantir a saúde da população.

Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2024/01/08/amazonas-registra-quase-200-casos-de-febre-do-mayaro-e-oropouche-em-pouco-mais-de-um-mes-aponta-fvs.ghtml

redacao

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