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20/08/2024
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Amazonas – A tentativa de greve organizada pelo Sindicato dos Fluviários da Seção de Convés do Amazonas (Sindflu), que tinha como objetivo interromper o transporte de carga e produtos pelo rio no estado, não obteve sucesso neste final de semana. Sem adesão dos trabalhadores, as operações permanecem normais em todas as regiões e empresas do setor fluvial.

Áudios divulgados nas redes sociais por representantes do próprio Sindflu revelam que a maioria dos trabalhadores aquaviários preferiu não aderir à paralisação. Muitos afirmam estar satisfeitos com os salários e as condições de trabalho proporcionadas pelas empresas, optando por continuar suas atividades regulares.

Em reação à ameaça de greve, o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma) recorreu à Justiça do Trabalho. Na noite do dia 18, a Justiça deferiu o pedido de liminar, obrigando o Sindflu a manter 70% dos seus associados em atividade, sob pena de multa diária de R$ 100 mil por descumprimento.

Apesar da decisão judicial e da falha na mobilização, muitos aquaviários vinculados ao Sindflu relataram, sob anonimato, que vêm sofrendo ameaças. Eles denunciam campanhas de animosidade promovidas contra as empresas e contra aqueles que optaram por não participar da greve.

Acordos e Colaboração

No mês anterior, representantes do Sindarma e do Sindflu firmaram um acordo na Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região AM/RR, suspendendo a greve programada. O acordo incluía um reajuste salarial de 5% para os aquaviários, acima da inflação, e foi aceito por ambas as partes.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários (Sintraqua) e o Sindflu representam os trabalhadores do setor no Amazonas. Em julho, o Sindarma e o Sintraqua assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). No entanto, o Sindflu anunciou a paralisação antes mesmo de apresentar uma nova pauta de reivindicações, enquanto a convenção de 2023 ainda estava em vigor.

A ameaça de greve, que surgiu no início do verão e da estiagem, gerou pânico entre os moradores dos municípios do interior do estado. Houve especulação sobre um possível aumento nos preços de itens básicos como alimentos, além de preocupações com possíveis apagões em cidades que dependem de geradores alimentados por combustível transportado via fluvial.

Galdino Alencar, presidente do Sindarma, reafirmou o compromisso da entidade com o diálogo e a colaboração para manter o abastecimento e ajudar o Amazonas a enfrentar a seca na região. “O momento é de união de forças para mantermos o abastecimento e ajudarmos o Amazonas a superar mais esta grande seca”, enfatizou.

Com informações da assessoria de imprensa

Fonte: https://cm7brasil.com/amazonas/greve-do-sindflu-fracassa-e-trabalhadores-fluviais-do-amazonas-mantem-operacoes-normais/

Redação 2

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