O deputado Marcelo Ramos foi destituído da vice-preisdência da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, por determinação do presidente da Câmara, Arthur Lira, que teve um pedido acatado pelo ministro Alxandre de Moraes, reconhecendo que assuntos internos não são de competência do TSE. Moraes havia concedido a Ramos uma liminar matendo ele na vice-presidência, mesmo trocando o PL pelo PSD.
Após a revogação da liminar, a mesa-diretora da Casa voltar a ser decidida pelos deputados, e como Ramos trocou de partido e a vice-presidência pertence ao partido, e não ao parlamentar, automaticamente ele perdeu o cargo. Nesta quarta-feira, os deputados farão eleição para decidir o novo primeiro vice-presidente.
Nas redes sociais, Ramos acusou o presidente Jair Bolsonaro de pressionar Lira por sua cabeça. Ramos e Bolsonaro são algozes desde o ano passado, e a chegada do presidente ao partido forçou a saída de Ramos do PL. Ramos fez uma série de postagens afirmando que Lira cedeu à vontade do presidente, e diz ser vítima de perseguição por defender a Zona Franca de Manaus.
A vice-presidência da Câmara não vale minha omissão aos ataques do governo federal a ZFM, que atingem os empregos dos amazonenses, as escolas dos amazonenses, os hospitais dos amazonenses, a Universidade do Estado do Amazonas, os recursos destinados ao interior do Amazonas. 👇👇
— Marcelo Ramos (@marceloramosam) May 23, 2022
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