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12/01/2025
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Foto: divulgação

Em consequência da previsão de grave seca prevista para este ano, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idam) está promovendo a adoção de compostagem e mecanização nos preparos de solo. Essas estratégias são vistas como ferramentas valiosas para diminuir as adversidades que os agricultores e produtores rurais do Amazonas possam enfrentar, em especial, como ações proativas frente ao problema das queimadas.

De um lado, a mecanização emerge como uma abordagem inovadora e ecologicamente responsável na preparação do solo, privilegiando a utilização de maquinário agrícola em detrimento das queimadas. Para ampliar a disseminação dessa prática sustentável pelo Estado, ações educativas, como cursos de capacitação, além de projetos que facilitam o acesso ao crédito rural para a aquisição de tais equipamentos estão sendo intensificados.

Por outro lado, o processo de compostagem, que envolve a transformação de resíduos orgânicos, a exemplo de folhas, gramas e sobras de alimentos, em fertilizante orgânico, surge não apenas como técnica de enriquecimento e proteção do solo, mas também como abordagem para prevenir incêndios. Durante os meses mais quentes, as queimadas constituem uma séria ameaça, podendo ser mitigadas por meio dessa prática.

A compostagem, além de ser um método eficaz de reciclagem e manejo de resíduos orgânicos, propicia a criação de condições favoráveis que simula o processo natural de decomposição. “A excelência da compostagem é obtida através da gestão efetiva de aspectos cruciais como umidade, temperatura, aeração e equilíbrio de nutrientes”, enfatiza o gerente de Apoio à Produção Orgânica (Geapo), Mario Ono. Ele também destaca a complementaridade da compostagem com um conjunto de práticas agroecológicas, incluindo biofertilizantes, cobertura vegetal e sistemas agroflorestais, promovendo uma agricultura livre de queimadas.

Foto: Arquivo/Idam

Sublinhando a importância da efeito positivo de mecanização, Anecilene Buzaglo, da Gerência de Produção Vegetal (GPV) do Idam, salienta que a adoção dessa prática é essencial para a redução do uso do fogo em várias etapas da produção agropecuária, notavelmente no processo de preparação do solo, durante o plantio e na colheita.

Essas orientações emergem num momento crítico, realçando a necessidade de técnicas agrícolas sustentáveis que possam garantir a produtividade frente aos desafios climáticos, preservando ao mesmo tempo o meio ambiente e os ecossistemas locais. Por meio dessas inovações, o Idam pretende fortalecer a resiliência dos produtores rurais amazônicos frente às adversidades naturais e potencializar uma abordagem agrícola mais sustentável e produtiva.

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Redação 2

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