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O Hospital 28 de Agosto, em Manaus, está entre as unidades com redução de atendimentos — Foto: Patrick Marques/G1

Médicos do Amazonas protestam contra atrasos salariais e precariedade do sistema de saúde

A partir desta sexta-feira (1º), médicos do Estado do Amazonas iniciaram um protesto que afeta os atendimentos não urgentes na rede ambulatorial. A falta de pagamento de salários e a escassez de materiais para atendimento são algumas das principais reivindicações dos profissionais.

Os hospitais 28 de Agosto, João Lúcio e Platão Araújo, além dos SPAs e das UPAs, estão entre as unidades afetadas pelo protesto. Consultas agendadas e policlínicas também estão sendo prejudicadas.

Segundo o médico Victor Hugo, diretor da Cooperativa de Clínica Médica, a situação é crítica para todos os profissionais de saúde do estado. Desde maqueiros até médicos e enfermeiros, todos enfrentam dificuldades devido aos atrasos salariais e à falta de materiais básicos para o atendimento aos pacientes.

Os médicos exigem que o Governo do Amazonas regularize o pagamento dos salários em atraso de 2021 e 2022, além dos meses de agosto, setembro e outubro de 2023. Além disso, eles pedem o abastecimento adequado das unidades de saúde com medicamentos e materiais necessários para cirurgias e consultas.

A falta de materiais tem gerado improvisações e atrasos no tratamento dos pacientes, resultando em internações prolongadas e superlotação dos hospitais, conforme destaca Victor Hugo. Um exemplo citado é a Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes, onde máquinas de cateterismo estão paradas, prejudicando o atendimento dos pacientes cardíacos.

Na quarta-feira (29), um documento assinado por 15 instituições representativas dos médicos do Amazonas foi entregue às autoridades do governo estadual. O secretário de Saúde, Anoar Samad, afirmou que já solicitou à Secretaria de Estado da Fazenda a liberação de mais de R$ 453 milhões para quitar as despesas em atraso. No entanto, a resposta da Sefaz-AM ainda não foi divulgada.

O Governo do Amazonas não se pronunciou sobre o protesto até o momento. A população afetada pelo movimento precisará reagendar as consultas não realizadas durante o período de protesto. Os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos em todas as unidades de saúde do estado.

Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/12/01/em-protesto-medicos-do-am-reduzem-atendimentos-em-manaus-e-cobram-salarios-atrasados.ghtml

redacao

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