“Meu amigo trabalhador foi morto”: sargento mata por engano feirante enquanto montava barraca; assista ao vídeo
Redação 2 07/04/2025 0 COMMENTS
Tragédia na Zona Norte do Rio de Janeiro: Feirante Morre em Confronto com Policial Militar
No Rio de Janeiro, um sargento da Polícia Militar foi responsável pela morte de um feirante na manhã de domingo (6), enquanto ele se preparava para iniciar seu trabalho na Praça Panamericana, localizada no bairro da Penha, Zona Norte.
A vítima foi identificada como Pedro Henrique Morato Dantas, de 20 anos. Ele era filho de um feirante conhecido na região e residia em Água Branca, Zona Oeste do Rio.
Detalhes do Ocorrido
Testemunhas relataram que o incidente ocorreu após o policial, que estava de folga, deixar uma boate nas proximidades acompanhado de sua esposa. O casal teria sido agredido dentro da boate e, consequentemente, expulso do local.
No local do tiroteio, o sargento alegou legítima defesa, afirmando que o feirante tentou atacá-lo com uma faca. A esposa do policial, Natália Regina, acusou Pedro de ser o agressor na boate, o que teria motivado os disparos na praça.
Uma mulher gravou um vídeo logo após o ocorrido, onde o policial pode ser visto dentro de uma viatura. Nas imagens, a esposa do agente aparece zombando da gravação.
“A gente trabalhando na barraca do pastel, meu amigo trabalhador, que frita. Um cruel veio, diz ele que confundiu com o assalto que teve. Olha, matou meu amigo trabalhador”, disse a mulher enquanto gravava no celular.
Investigação em Andamento
O 3º sargento da PMERJ, de 39 anos, e sua esposa Natália Regina Teles Novo Pires, de 35 anos, foram levados à 22ª DP e posteriormente à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para prestar depoimentos.
Em nota, a Polícia Militar informou que, conforme o comando do 16° BPM (Olaria), equipes foram acionadas para verificar a ocorrência de disparos de arma de fogo na Praça Panamericana. No local, encontraram um homem ferido, e o Corpo de Bombeiros foi chamado, constatando o óbito.
A Corregedoria da corporação foi acionada, e um procedimento de investigação interna foi iniciado.
A Polícia Militar reforçou que o comando da corporação não tolera excessos e crimes cometidos por seus membros, prometendo punir rigorosamente os envolvidos quando os fatos forem confirmados.
