Pai é preso suspeito de estuprar e matar filha de 2 anos, com histórico de abusos
Redação 2 18/07/2024 0 COMMENTSFoto: divulgação
No Brasil, uma notícia impactante emergiu do município de Aroeiras, no Agreste da Paraíba, chocando a comunidade local e reacendendo o debate sobre a proteção infantil. Um homem de 28 anos foi preso na manhã de quinta-feira (18), sob a grave acusação de estupro e homicídio de sua própria filha de dois anos, que apresentava sinais sugestivos de autismo.
A delegada responsável pelo caso, Suelane Guimarães, compartilhou detalhes perturbadores. De acordo com ela, há dez dias, o pai dormia com a filha no chão da sala, em um colchão improvisado, enquanto a mãe, recentemente recuperada do parto de outro filho, repousava no quarto com o bebê.
A situação começou a levantar suspeitas quando a mãe notou o comportamento incomum de sua filha, que chorava e gritava todas as noites, e esta angústia parecia intensificar-se. O silêncio da criança, possivelmente devido a seu estado autístico, apenas intensificava a preocupação. O alerta vermelho soou para a mãe naquela fatídica quarta-feira, ao descobrir que o lençol do colchão onde a criança dormia com o pai havia sido substituído de forma inexplicável.
Instigada pelo comportamento suspeito do marido e as evidências crescentes de abuso, a mãe confrontou o marido, exigindo que levasse a filha ao hospital. O estado de saúde da menina estava gravemente comprometido; ela apresentava paralisia nas pernas e evidentes sinais de violência física.
Os desdobramentos foram rápidos após a chegada ao hospital naquela manhã de quinta-feira. Diante dos sintomas apresentados pela criança, a polícia foi chamada, e o pai foi detido no acto.
Ambos, pai e mãe, foram conduzidos à Delegacia de Queimadas para prestar depoimentos. O acusado agora enfrenta a justiça, aguardando em prisão preventiva a audiência de custódia.
Esse episódio lamentável reforça o imperativo de uma vigilância intensificada e de ações direcionadas à proteção das crianças, sobretudo aquelas em circunstâncias de maior risco ou vulnerabilidade. É um lembrete doloroso da responsabilidade coletiva de salvaguardar os mais pequenos, que devem crescer em um ambiente seguro e amoroso.
Este caso une-se a outros, amplamente divulgados, realçando uma crise contínua de violência contra crianças dentro do próprio lar, que necessita de atenção e soluções imediatas.
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