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12/01/2025
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Brasil – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, em menos de dois meses, dois recursos interpostos pela defesa de Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os recursos tentavam anular uma condenação de 10 anos e 22 dias de prisão, dada pela Justiça de São Paulo, em decorrência de um assalto a uma transportadora de valores no bairro do Jaguaré, São Paulo, em julho de 1998.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Marcola e seus comparsas planejaram o assalto, que incluía o sequestro de familiares de funcionários da empresa. A acusação relata que a ação criminosa resultou no roubo de R$ 15 milhões. Após avaliação das evidências e depoimentos, a Justiça paulista confirmou a sentença em 2003. Desde então, a defesa de Marcola tem tentado invalidar a decisão nos tribunais superiores em Brasília.

Os advogados de Marcola sustentam que faltaram provas conclusivas no julgamento e que ele estaria sendo tratado de forma discriminatória, como um “inimigo do Estado.” A defesa acredita que a condenação se baseia em acusações não comprovadas e tenta, por meios legais, anular a sentença.

Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes considerou que não havia fundamentos legais para acolher os recursos apresentados. Em seus recentes despachos, Moraes destacou que os argumentos da defesa já foram examinados e rejeitados nas instâncias inferiores, sendo considerados insuficientes para alterar a decisão. O ministro ressaltou que a sentença já havia transitado em julgado, esgotando a possibilidade de novos recursos, e afirmou que não há irregularidades no processo que justifiquem a revisão da condenação.

Essa decisão contra Marcola é parte de um extenso histórico de condenações que ele acumula ao longo de sua carreira criminal. Marcola, conhecido por dirigir a facção de dentro dos presídios, é apontado como o principal responsável pelas atividades ilícitas do grupo, que incluem desde tráfico de drogas até execuções e rebeliões no sistema prisional. Ele já acumula penas superiores a 300 anos devido a outros delitos associados ao PCC, como tráfico de drogas e organização de ataques violentos contra agentes de segurança pública.

Fonte: https://cm7brasil.com/noticias/brasil/moraes-nega-pela-segunda-vez-pedido-de-marcola-chefao-do-pcc/

Redação 2

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