Foto: divulgação
Os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deram início a uma greve indefinida nesta terça-feira, 16 de agosto. As exigências dos servidores incluem a reposição de defasagens salariais, reconhecimento da dedicação profissional e aprimoramento das condições laborais.
Esta decisão foi tomada após uma assembleia geral nacional realizada no último sábado, 13 de agosto, sob a convocação da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que havia, inclusive, alertado o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a iminência do ato. Uma negociação foi marcada para acontecer igualmente nesta terça-feira.
De acordo com a comunicação da Fenasps, a reflexão acerca das ofertas feitas pelo poder público revelou que “as negociações apresentaram escassos progressos”. Como apontado no informe, o governo propôs mudanças que, ao invés de contribuírem para o fortalecimento da trajetória profissional no Seguro Social, resultaram em retrocessos como a extensão da progressão de carreira de 17 para 20 patamares e a implementação de um adicional por desempenho. Esta iniciativa é considerada insatisfatória pela Fenasps, que declara que as perdas salariais do segmento ultrapassam 53% recentemente.
A lista de reivindicações da Fenasps encampa a correção das divergências salariais, reformulação de carreiras, a observância do acordo de greve de 2022, a elevação do cargo no Seguro Social ao patamar de função essencial ao Estado, exigência de nível superior para a admissão de Técnicos do Seguro Social, assimilação de bonificações, jornadas de 30 horas semanais para todos os servidores e o cumprimento das cargas horárias estipuladas em legislação, anulação das diretrizes que interrompem o teletrabalho, estabelecimento de um programa de avaliação de desempenho, aperfeiçoamento das condições de labor e direitos universais independente do formato de contrato, erradicação do assédio moral institucionalizado, além de uma remodelação dos atendimentos previdenciários.
A federação destaca que em 31 de agosto encerra-se o prazo para o INSS se adequar à Instrução Normativa 24 (IN24), que reformula os atuais modelos de gestão para um foco em Gestão e Performance. Isso poderia agravar a pressão por resultados e possibilitar reduções salariais e processos disciplinares para metas não cumpridas.
Atualmente, o INSS conta com 19 mil servidores em atividade, sendo 15 mil técnicos, que desempenham a maior parte das operações da instituição, e 4 mil analistas. De todos os empregados, cerca de 50% se encontram em regime de home office.
(Fonte: Agência Brasil)
Fonte: https://portalmanausalerta.com.br/servidores-do-inss-entram-em-greve-por-tempo-indeterminado/
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